Eventos

Eventos

A educação integral na região Centro-Oeste : apontamentos iniciais

Andréia Nunes Militão, Fabio Perboni, Vanessa Ramos Ramires Bressan

Disponível em: Eventos

Descrição

O trabalho em tela integra a pesquisa “Trajetória da Educação Integral no Brasil (2007 a 2015): análise da política educacional em estados brasileiros” desenvolvida no âmbito do GEPALE/Unicamp que tem por objetivo precípuo analisar a trajetória da educação integral no Brasil entre os anos de 2007 a 2015, sob a perspectiva da política educacional em estados brasileiros. O presente trabalho objetiva historiar a implementação da educação integral em três estados brasileiros localizados na Região Centro-Oeste e no Distrito Federal. A partir da análise do número de matrículas de todos os níveis da Educação Básica no período de 2010-2016, objetiva-se verificar em que medida o PNE/2014-2024 induziu ampliação da educação integral. Para tanto, recorre-se aos seguintes procedimentos de pesquisa a) Revisão de estudos; b) Análise documental, tendo como corpus a CF/1988, o PNE/2014-2024, a LDB/1996 e Planos Estaduais de Educação do MS, MT, GO e DF; e, c) Pesquisa empírica, com vistas a trazer evidências do contexto estudado, a partir de dados do Censo Escolar divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP/MEC), bem como dados disponibilizados por meios digitais oficiais como IBGE. Da análise realizada, depreende se que existiu um movimento de ampliação da educação integral de forma desigual entre os níveis de ensino, concentrado, sobretudo, no ensino fundamental e na pré-escola. Esse processo teve mais ênfase no período de 2011 a 2013, período onde se observa uma reversão desta tendência com diminuição do número de matrículas em tempo integral, que aparentam estar condicionadas de forma contundente ao ciclo econômico recessivo e de corte de gastos, comprovando que o PNE/2014-2024, até o momento não baliza as ações referentes à temática.

Acessar Indicadores


A experiência de implantação da biblioteca digital de trabalhos de conclusão de curso da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos)

Carla Inês Costa Santos

Disponível em: Eventos

Descrição

Trabalho de conclusão de curso (TCC) é o fechamento de uma etapa na formação apresentando o resultado de um estudo. Esta pesquisa elaborada como requisito para obtenção de grau, é produzida nas universidades e utilizada para gerar e adquirir novos conhecimentos, responder a questionamentos, resolver problemas constituindo-se assim em excelente fonte de pesquisa para os futuros concluintes. Dependendo da oferta de cursos na Instituição, este número pode ser bastante grande a cada novo semestre. Este acervo depende principalmente de infra-estrutura disponível para armazenamento, pois é um acervo que cresce consideravelmente exigindo espaço físico. Atualmente a Unisinos oferta 55 cursos de graduação, 40 cursos de especialização e 13 de MBA, resultando em uma grande quantidade de documentos produzidos a cada semestre. Através de um projeto que teve início em 2005 e a união de esforços e compartilhamento de tarefas, criamos nossa Biblioteca Digital de Trabalhos de Conclusão de Curso. Este espaço foi construído com a parceria entre Biblioteca e Direção de Graduação a fim de organizar um acervo digital, permitindo a disseminação, recuperação e acessibilidade à produção institucional. O projeto aconteceu em etapas que oportunizaram discussões, decisões em busca da construção de um espaço de qualidade. A metodologia utilizada para a formação de banco foi TEDE (IBICT), sendo assim, realizamos um estudo e seleção para uma estrutura de descrição, para trabalhos de conclusão de curso. Atualmente nosso banco apresenta mais de 500 trabalhos e em 2007, os 13 cursos de MBA estão sendo integrados ao banco. O projeto continua, visando integrar gradativamente todas as produções advindas dos cursos de especialização, pois assim estaríamos atingindo nosso objetivo.

Acessar Indicadores



A experiência do projeto famílias solidárias junto a crianças e adolescentes ameaçados de morte

Mariana Soares da Paz

Disponível em: Eventos

Descrição

Este trabalho se ancora na experiência do Projeto Família Solidária: uma estratégia de enfrentamento à institucionalização de crianças e adolescentes, mais precisamente sobre o grupo de apoio oferecido às famílias cadastradas em Pernambuco, atividade que compõe e complementa as modalidades de acolhimento familiar e acompanhamento comunitário e são compreendidas como ações de boas práticas do Projeto. O acompanhamento comunitário é uma proposta caracterizada pelo acompanhamento de jovem maior de 18 (dezoito) anos na comunidade, próxima da família solidária, que pode estar sozinho ou acompanhado de sua família de origem. A família solidária oferta cuidado às questões que para aquela família ou jovem se apresentem no dia a dia como frágeis, ofertando suporte e fortalecimento social, dentro das possibilidades da família. Assim, é uma forma de proteção por proximidade através da relação interpessoal. Foram produzidas reflexões a partir do acompanhamento técnico ofertado às famílias, do desafio de oferecer e caracterizar o grupo de apoio como um espaço subjetivo de continência, bem como de contenção usado pelas famílias para o fortalecimento emocional e manutenção no Projeto. Apresentamos os caminhos e as estratégias traçadas pelo Projeto para dar sustentação às novas formas de desenvolver políticas públicas de atendimento infanto juvenil considerando a proteção comunitária como uma estratégia contra ameaças de morte às crianças e adolescentes. Para dar consistência às reflexões, o conceito Winnicottiano de holding foi o fio condutor da discussão desenvolvida no intuito de destacar a importância do reconhecimento desse espaço do grupo de apoio como um lugar de cuidado e sustentação emocional. O Projeto Família Solidária se caracteriza como uma estratégia de enfrentamento à institucionalização de crianças e adolescentes e é executado pelo Gabinete de Assessoria Jurídica às Organizações Populares (GAJOP), que desde 1981 atua na defesa de Direitos Humanos e no acesso à justiça, e hoje atua na oferta de retaguarda familiar para o Programa de Proteção à Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte (PPCAAM). Assim, crianças e adolescentes que ingressam no referido Programa, desacompanhados de seus familiares ou responsáveis legais e necessitam de um local seguro para ficar, de forma temporária, no período em que estão afastados do território de ameaça, são inseridos em famílias solidárias como uma das modalidades de proteção ofertadas pelo PPCAAM. O Projeto Família Solidária encontra fundamento na modalidade de acolhimento familiar prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente a partir da promulgação da Lei nº 12.010/2009. Esse serviço deve ser ofertado ou acessado por crianças e adolescentes que dele necessitem, antes do acolhimento institucional

Acessar Indicadores


A geografia do ensino integral em São Paulo

Eduardo D. Girotto, Felipe Garcia Passos, João Victor Pavesi de Oliveira

Disponível em: Eventos

Descrição

Com o objetivo de reconhecer a relevância da dimensão geográfica na análise de políticas educacionais, este artigo se debruça sobre o Programa Ensino Integral (PEI) implementado pelo Governo Estadual de São Paulo desde de 2011. Para isso, analisaram se as 50 escolas do Programa localizadas na cidade de São Paulo, observando a dinâmica no IDESP, o nível socioeconômico dos estudantes e a escolaridade das mães das PEI e de outras escolas de tempo parcial no seu entorno. Pode-se verificar que tal Programa tem ampliado a desigualdade entre as unidades escolares da rede estadual, levando a um progressivo efluxo de matrículas e concentração de estudantes com elevado perfil socioeconômico nas escolas PEI. Ainda, através da elaboração de mapas correlacionando dados educacionais e socioespaciais, foi possível demonstrar como a localização das escolas pouco reflete a vulnerabilidade social da população da capital paulista, reforçando a lógica de produção de uma escola de excelência em áreas já beneficiadas por outros equipamentos públicos. Concluímos assim que, apesar de proporcionar melhores resultados nas avaliações externas, o Programa Ensino Integral tem caminhando na contramão do direito à educação, produzido ilhas de excelência em um mar de fracasso escolar e evasão.

Acessar Indicadores


Ainda há tempo: o acolhimento familiar de adolescente de 17 anos - um relato de experiência

1 - Aline Sicari 2 - Thalita de Freitas Rocha 3 - Aline de Jesus Alves 4 - João Artur de Falco Tizzo 5 - Sofia Guedes Thomazelli Barcelini

Disponível em: Eventos

Descrição

Neste relato de experiência, compartilhamos a prática de acolhimento familiar de adolescentes, desenvolvida em um Serviço de Acolhimento Familiar/Serviço Família Acolhedora (SFA), em uma cidade do interior de Minas Gerais. Apresentamos a experiência de acolhimento de duas adolescentes do sexo feminino, as quais foram transferidas de um Serviço de Acolhimento Institucional, da mesma cidade, para o Serviço Família Acolhedora, sendo uma delas com idade de dezessete anos e nove meses (Adolescente 1) e outra com dezessete anos e cinco meses (Adolescente 2). Ressalta-se que se trata de dois acolhimentos que aconteceram em momentos distintos, com famílias acolhedoras diferentes, mas que são atravessados pela singularidade do acolhimento com adolescentes próximas a completar a maioridade civil - dezoito anos de idade; e serem automaticamente desligadas da medida de proteção. Além disso, ambas experiências de acolhimento apresentam como peculiaridade o acolhimento de longa permanência em famílias acolhedoras. Apesar das semelhanças, os acolhimentos das adolescentes possuem configurações diferentes, que auxiliam no processo de compreensão das especificidades de cada medida de proteção. A Adolescente 1, foi acolhida por uma família que se voluntariou a ser família acolhedora específica da mesma; visto que em ação de convivência familiar e comunitária da instituição de acolhimento em que estava inserida, a família a conheceu, estabelecendo uma relação atravessada pelo afeto e cuidado. Após preencher os pré-requisitos objetivos e subjetivos, a realização do curso de formação e do estudo psicossocial, esta família foi habilitada como Família Acolhedora e de imediato iniciou-se o acolhimento da adolescente em questão, a qual já conhecia a família acolhedora e manifestava-se desejosa pelo acolhimento. Diferente do primeiro exemplo, a Adolescente 2 foi acolhida em família acolhedora como uma medida de urgência, diante da situação de risco que se encontrava no Acolhimento Institucional. Apesar da resistência em estar em acolhimento familiar, a circunstância possibilitou que a adolescente aderisse ao acolhimento e com isso estabelecesse uma relação de confiança e segurança com os acolhedores. Durante o acolhimento, a equipe técnica, junto ao Ministério Público da Infância e Adolescência, identificou a necessidade de inserção da adolescente no Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte (PPCAAM), do Estado de Minas Gerais. Porém, devido às condicionalidades instituídas pelo PPCAAM para a efetivação da proteção, a adolescente não foi encaminhada ao Programa

Acessar Indicadores

Primeiro Anterior    1 2 3

4

5 6 7 8    Próximo Último