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Livros Digitais

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Resultados da pesquisa

Ensino de ciências para crianças: fundamentos, práticas e formação de professores

Alessandra A. Viveiro, Iône I. P. Slongo, Jorge Megid Neto, Kely C. Enisweler, Leonir Lorenzetti, Maria C. de Senzi Zancul, Natalina A. L. Sicca, Patrícia E. C. Chipoletti-Esteves, Pedro W. Gonçalves, Rubiana do Nascimento Souza, Vilmar Malacarne

Descrição

No aeroporto o menino perguntou:

- E se o avião tropicar num passarinho?

O pai ficou torto e não respondeu.

O menino perguntou de novo:

- E se o avião tropicar num passarinho triste?

A mãe teve ternuras e pensou: Será que os absurdos não são as maiores virtudes da poesia?

Será que os despropósitos não são mais carregados de poesia do que o bom senso?

Ao sair do sufoco o pai refletiu: com certeza a liberdade e a poesia a gente
aprende com as crianças.

E ficou sendo.


Manoel de Barros, no livro Exercícios de Ser Criança

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Ensino superior no Brasil e no Peru e a políticas de inclusão nas últimas décadas

André Pires, Helena Sampaio, Luis Sime Poma (organizadores)

Descrição

O presente livro reúne trabalhos de docentes e pesquisadores sobre temas relacionados às políticas públicas de acesso ao ensino superior e de inclusão social no Brasil e no Peru, nas últimas duas décadas. A partir de resultados de estudos empíricos, de caráter quantitativo, qualitativo e teórico, os autores propõem analisar os alcances e as limitações dessas políticas no contexto de ambos os países. Ao publicar esse conjunto de trabalhos, nossos objetivos são, em primeiro lugar, registrar, dar visibilidade e discutir as diferentes políticas que visam à ampliação do acesso ao ensino superior e à inclusão social, implementadas nesses países nas últimas décadas e, em segundo lugar, contribuir para ampliar o diálogo entre pesquisadores latino-americanos no campo de estudos sobre o ensino superior.

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Escola pública: tempos difíceis, mas não impossíveis

Nora Krawczyk

Descrição

Quando a escola pública é atacada, a juventude é atacada e a nação é atacada. Infelizmente, é esse o momento que estamos vivendo, com uma forte campanha voltada à sua destruição e substituição por modelos que retiram seu caráter público e democrático. É um processo que se dá no Brasil e em diversos outros países, ao qual precisamos nos opor. O discurso político alarmista e maniqueísta do fracasso do Estado na condução da educação básica e universitária é legitimado numa produção de conhecimento dominada pelo economicismo e pela supremacia dos interesses privados. O Estado tem sido acusado de ser o responsável por todos os ‘males’ da sociedade atual. O ataque à escola pública não é mais nem menos que uma investida na ignorância de nossa juventude e que se dá, paradoxalmente, num tempo chamado ‘era do conhecimento’. Nega-se à infância e à juventude um espaço democrático onde se possa aprender a ser tolerante com as injustiças, a conviver com o diferente. Um espaço que estimule a curiosidade e o gosto intelectual de apreender. Um espaço que transcenda as crenças e os valores particulares de grupos e famílias. Uma escola que esteja disposta a contrariar destinos. O ataque à escola pública não é mais nem menos que um ataque à soberania nacional. A escola pública é um espaço estratégico de formação de valores e é fundamental no desenvolvimento de uma sociedade democrática e independente. Um espaço que, por sua própria condição de público, deve estar orientado pelo interesse coletivo. A universidade pública é o lugar, por excelência, de desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação, em prol do interesse coletivo, econômico e social. A destruição dos espaços públicos e a apropriação da educação escolar por interesses particulares – ideológicos e econômicos – são dimensões do processo regressivo das conquistas sociais adquiridas ao longo de décadas e que estamos vendo serem destruídas num abrir e fechar de olhos, produzindo nem mais nem menos que a precarização e a desagregação da sociedade brasileira. É nosso dever resistir à destruição da escola pública, pois ela, apesar de todas as suas contradições, inerentes ao sistema no qual está inserida, representa uma conquista da luta de várias gerações de educadores, trabalhadores e lideranças populares. Este livro, resultado da empreitada que a Faculdade de Educação da UNICAMP encarou para comemorar seus 45 anos de luta pela escola pública, traz a contribuição de um conjunto de autores que, a partir de diferentes referenciais teóricos, assume o desafo intelectual de rebater as falácias que sustentam esse ataque cerrado à escola pública, produzindo conhecimento que explique os reais motivos e os problemas fundamentais da educação contemporânea.

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Escravos e rebeldes nos tribunais do Império. Uma história social da lei de 10 de junho de 1835

Ricardo Pirola

Descrição

Prêmio Arquivo Nacional de Pesquisa, este livro foi publicado originalmente em 2015 e se dedica a examinar o processo de criação e aplicação da lei de 10 de junho de 1835. Conhecida como a mais severa lei de repressão da rebeldia dos escravizados no período imperial, sua história é contada a partir de uma gama variada de fontes, a exemplo dos processos-crime, anais do parlamento, correspondência ministerial e pedidos de graça dirigidos ao monarca. A aprovação da lei em 1835 e as discussões que ela suscitou, ao longo do século XIX, nos tribunais de primeira instância, nas relações ou na alta burocracia são cuidadosamente escrutinadas, revelando os sentidos políticos dos embates travados por senhores, escravizados, juristas e parlamentares nessas arenas. A obra analisa ainda as apropriações que os cativos fizeram da lei e a maneira pela qual ela impactou a organização de suas ações rebeldes.

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Escritos de artistas : anos 6070

Glória Ferreira e Cecilia Cotrim (orgs.)

Descrição

Esse livro reúne mais de cinquenta textos produzidos nos anos 1960 e 1970 por artistas e grupos de variadas tendências, áreas de atuação e nacionalidades, inclusive inúmeros brasileiros que oferecem diversos pontos de vista e refletem o pensamento estético contemporâneo. A coletânea traz tanto escritos por vezes considerados clássicos até agora indisponíveis no Brasil, quanto ensaios que, na reflexão particular do artista, indicam uma nova abordagem da sua produção. Reproduzidos sempre na íntegra e seguindo a ordem de publicação original ou, em alguns casos, de sua produção, sugerem os possíveis diálogos dessas várias vozes, independentemente de rótulos. Material: manifestos, cartas, entrevistas e ensaios críticos, precedidos de comentários e um breve paronama do artista/autor. Artistas: Ad Reinhardt, Richard Serra, Joseph Beuys, John Cage, Lygia Clark, Hélio Oiticica, Grupo Rex, Artur Barrio, Anna Bella Geiger, entre outros. Temas: a definição, intenção ou direção de arte, o processo de produção de uma obra, o local de exibição ou de "acontecimento" da arte, novas mídias, a relação da arte com a política, entre outros

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Esporte paralímpico

editores Marco Túlio de Mello, Ciro Winckler

Descrição

O Livro Esporte Paralímpico tem como objetivo divulgar e consolidar o conhecimento sobre um dos movimentos esportivos que mais cresce no Brasil nos últimos anos. O livro tem seu conteúdo dividido em 3 grandes tópicos: Na primeira parte, serão tratados os aspectos históricos, filosóficos e políticos do esporte paralímpico; no segundotópico serão abordados os impactos da deficiência sobre o rendimento esportivo e a classificação esportiva das pessoas com deficiência; e no terceiro serão apresentadas as 20 modalidades esportivas disputadas no programa dos Jogos Paralímpicos de Verão

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