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Trabalhos Acadêmicos Externos

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Resultados da pesquisa






Subutilização da força de trabalho no estado do Piauí entre 2016 e 2022: Uma síntese, por categorias de análise

Juliano Vargas José Tavares da Silva Neto Clarissa Flavia Santos Araújo Alexandre Barros dos Santos Gustavo Carvalho de Paula Christianno Araújo Filho

Descrição

O objetivo geral neste estudo é analisar a evolução da taxa composta de subutilização da força de trabalho no estado do Piauí entre 2016 e 2022, a fim de responder à seguinte pergunta: Quais fatores socioeconômicos e setoriais desempenharam papel preponderante na evolução da subutilização da força de trabalho no Piauí entre 2016 e 2022? A hipótese é que a subutilização no Piauí apresentou características similares às da Região Nordeste, com inter-relações significativas com a informalidade laboral. Para esta análise, foi desagregada a taxa composta de subutilização da força de trabalho, considerando os efeitos de nível e composição, e feita uma investigação sobre a transição entre as condições ocupacionais (COs) de: i) desocupados, inativos ou força de trabalho potencial; ii) ocupado ou ativo; iii) subocupado. Observou-se que, o Piauí enfrenta níveis elevados de subutilização, com taxas altas entre pessoas jovens (14 a 19 anos) com ensino médio incompleto e do sexo feminino. Disparidades raciais também são marcantes, com maior subutilização no período para as pessoas autodeclaradas pretas ou pardas. A análise destacou ainda a distribuição desigual de oportunidades de trabalho, com empregos mais qualificados concentrados em Teresina e altas taxas de subutilização entre trabalhadores autônomos e domésticos. A matriz de transição do mercado de trabalho piauiense entre 2016 e 2022 mostrou que a maioria dos desocupados ou inativos permaneceram assim, e uma parcela significativa dos subocupados conseguiu transitar para ocupações mais qualificadas e melhor remuneradas, no período.

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