O que a ciência brasileira diz sobre o serviço de acolhimento em famílias acolhedoras?

Autor(es): Andrielly Darcanchy
Resumo: A institucionalização de crianças e adolescentes se consolidou na Europa, no século XIII, e tem sido uma prática utilizada de maneira excessiva no Brasil, desde a época colonial. Sua aplicação por período prolongado durante a infância e a adolescência pode levar a consequências danosas ao desenvolvimento. Esse fato vem influenciando a criação de alternativas em meio familiar, desde o início do século XX, levando a uma mudança no panorama mundial. Uma dessas alternativas é a atual proposta de Serviços de Acolhimento em Famílias Acolhedoras (SFA). O SFA que o Estado brasileiro preconiza hoje tem raízes em nossa história. Contudo, é importante fazer distinções essenciais. Estudos apontam que há mais de 80 anos (desde a década de 1940) é possível encontrar a prática de pessoas, sem vínculo prévio, cuidando de crianças e adolescentes separadas de suas famílias de origem, com intervenção do poder judiciário. No entanto, o SFA em foco não se resume a isso. Ele é sedimentado no trabalho técnico realizado com a família de origem, a criança ou adolescente acolhido e a família acolhedora – envolvendo também a mediação de uma transição gradual para a família adotiva, quando é o caso. Esse modelo atual começou a ser praticado no Brasil nos anos 1990, sendo formalizado no início dos anos 2000. Diversas legislações e práticas foram desenvolvidas nesse ínterim e já há uma literatura científica acerca delas. Objetivo: A presente pesquisa se dedicou a apresentar e discutir algumas questões que a literatura científica tem levantado sobre os Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes em Famílias Acolhedoras
Palavras-Chave: Acolhimento familiar; Serviço social; Criança e adolescente
Descrição Física: 4 p. : PDF
Imprenta: Campinas, SP, 2023