Os emaranhados da rede de proteção: um estudo de caso

Capa:Os emaranhados da rede de proteção: um estudo de caso

Autor(es): 1 - Giovana Vansolini Soldado 2 - Miriam Tachibana


Resumo: Desde a promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente, compreende-se que para a atenção integral à crianças e adolescentes, cujos direitos foram violados, faz-se necessária a articulação em Rede das diferentes instituições e dos variados profissionais envolvidos (FARAJ; SIQUEIRA; ARPINI, 2016). Sabemos, entretanto, que, a despeito da inegável importância da Rede de Proteção à Infância e à Adolescência, não raro, o trabalho da Rede de Proteção pode ser mais revitimizante do que protetivo. Trata-se de uma constatação que tem sido inclusive discutida na literatura especializada (FERNANDES; MAZZA, 2013; SILVA; ALBERTO, 2019). Segundo Menezes e Silva (2019), que fizeram uma análise da Rede de Proteção às crianças e adolescentes vítimas de violência, o que ocorre é que, na prática, não tem sido possível um trabalho em conjunto, seja porque os profissionais não têm preparo suficiente para lidar com a complexidade dos casos, seja porque há sobreposição das ações, seja porque as várias ações são simplesmente descontinuadas..., de modo que a Rede acaba se constituindo enquanto um dispositivo cheio de fios soltos, que mais apresenta-se como um “emaranhado” do que como uma Rede propriamente dita.


Palavras-Chave: Rede de Proteção à Infância e à Adolescência; Criança e adolescente; Acolhimento familiar


Descrição Física: 4 p. : PDF


Imprenta: Campinas, SP, 2023